REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL
O Repositório Institucional da Afya Universidade Unigranrio | Campus Barra da Tijuca tem o objetivo armazenar, divulgar e facilitar o acesso aos Trabalhos de Conclusão dos Cursos de Graduação da UNIGRANRIO AFYA, em formato digital, permitindo maior visibilidade da produção acadêmica institucional para a comunidade científica nacional e internacional.
A Coordenação Acadêmica do Curso de Graduação deve submeter a versão digital dos Trabalhos de Conclusão de Curso produzidos pelos discentes, no âmbito da graduação presencial e a distância, conforme regulamentado no Projeto Pedagógico do Curso, ao Repositório Institucional de TCC da Afya Universidade Unigranrio | Campus Barra da Tijuca, ficando estes disponíveis para consulta pública.
ONCOTYPE DX NO CÂNCER DE MAMA: RELATO DE CASO E IMPACTO NA DECISÃO TERAPÊUTICA INDIVIDUALIZADA
O teste Oncotype DX tem se estabelecido como importante ferramenta na determinação de risco de recorrência do câncer de mama e na predição do benefício da quimioterapia adjuvante. Este trabalho apresenta um caso clínico representativo, demonstrando o impacto deste teste genômico na decisão terapêutica, destacando seu valor na medicina personalizada e os desafios para sua implementação no Sistema Único de Saúde. Os resultados evidenciam que pacientes com escore de recorrência elevado, como o caso relatado (RS=39), apresentam benefício significativo com quimioterapia adjuvante, justificando sua indicação mesmo considerando potenciais toxicidades. São discutidos os obstáculos socioeconômicos para incorporação desta tecnologia no sistema público de saúde brasileiro, contemplando aspectos de custo-efetividade, desigualdades regionais e possíveis estratégias para viabilizar seu acesso de forma equitativa.
OPIOIDES: UMA ANÁLISE SOBRE A PRESCRIÇÃO DELIBERADA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Introdução: O ópio é descrito há pelo menos quatro milênios, e seus derivados aproximadamente um século ou mais. No entanto, diversas são as inadequações na prática clínica atual, na qual seu emprego de maneira precisa e monitorada ainda é considerado um desafio ao profissional de saúde no mundo contemporâneo. Objetivo: Serão discutidos nessa revisão bibliográfica a indicação da terapia com opioides, rotação de opioides, abuso, dependência e efeitos adversos, com o intuito de otimizar os resultados da terapêutica com essa classe de fármacos. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica, com busca sistemática de artigos e revisões na literatura. Pesquisas eletrônicas foram feitas nas bases de dados PUBMED e no LILACS. Utilizando os seguintes descritores: Analgésicos opioides, transtornos relacionados ao uso de opioides e tratamento de substituição de opiáceos. A partir destes descritores, foram selecionados 18 artigos. Conclusão: Os opioides podem ser utilizados como um dos meios para reduzir a dor dos pacientes, desde que empregados de forma controlada e respeitando as particularidades de cada indivíduo e da substância. As orientações disponíveis atualmente nos guiam para uma conduta mais coerente, visando uma melhor condição de vida e diminuição do risco de suas complicações.
OS DESAFIOS DIAGNÓSTICOS DA EPILEPSIA MIOCLÔNICA JUVENIL
Introdução: A Epilepsia Mioclônica Juvenil é uma condição ainda muito subdiagnosticada no nosso país. Objetivo: Descrever como o diagnóstico de Epilepsia Mioclônica Juvenil pode ser realizado de forma mais precisa, a fim de melhorar a identificação dessa condição. Métodos: Descrição do caso clínico de uma paciente atendida pela equipe de neurologia do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, posteriormente diagnosticada com Epilepsia Mioclônica Juvenil. Para referencial teórico, foram utilizadas as bibliotecas eletrônicas PubMed, Scielo e Lilacs. Resultados: A Epilepsia Mioclônica Juvenil corresponde a 9% de todas as epilepsias e a 26% das epilepsias idiopáticas com maior associação à hereditariedade (25% - 50% dos casos), possui notável predominância no sexo feminino, e ocorre na faixa dos 10 aos 25 anos. Sua origem genética é complexa e heterogênea; mais de 15 loci foram associados à patologia; alguns genes identificados como o CACNB4, GABRA1 e EFHC1 estão relacionados com canais iônicos do Sistema Nervoso Central. As crises mioclônicas estão presentes em 100% dos casos, entre 80% e 90% manifestam crises tônico-clônicas generalizadas e as crises de comprometimento da consciência estão presentes em 12% a 54% dos pacientes. Conclusões: A paciente em questão apresenta-se com o sexo, faixa etária e etiologia esperada para casos de Epilepsia Mioclônica Juvenil. O diagnóstico da Epilepsia Mioclônica Juvenil é essencialmente clínico-eletroencefalográfico, porém o eletroencefalograma normal não exclui o diagnóstico. Pacientes podem ter boa resposta ao tratamento com medicamentos não usuais para essa condição.
OS DESAFIOS NO RASTREIO DA POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR: RELATO DE CASO
A Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) é uma síndrome hereditária autossômica dominante caracterizada pelo desenvolvimento de numerosos pólipos adenomatosos no cólon e reto, com risco elevado de progressão para câncer colorretal (CCR) se não tratada. A maioria dos casos decorre de mutações germinativas no gene APC, responsável por suprimir o crescimento celular descontrolado. Quando esse gene sofre mutações, perde sua função supressora, resultando na formação de adenomas. Embora muitas vezes assintomáticos nos estágios iniciais, os pacientes podem apresentar sangue nas fezes, dor abdominal, alterações no hábito intestinal e perda de peso. Além disso, a PAF está associada a manifestações extraintestinais como pólipos gástricos e duodenais, tumores desmoides e risco aumentado de outros cânceres, como de duodeno, tireoide e fígado. O diagnóstico pode ser sugerido por colonoscopia com presença de múltiplos pólipos, mas é confirmado apenas por testes genéticos que identificam mutações no gene APC. A triagem deve iniciar precocemente, entre os 10 e 12 anos de idade, especialmente em indivíduos com histórico familiar, sendo indicada colonoscopia anual na ausência de testes genéticos. O tratamento padrão é a colectomia profilática, que tem contribuído para a redução da mortalidade por CCR. No entanto, o manejo das manifestações extracólicas permanece um desafio clínico, exigindo vigilância contínua e pesquisas por terapias preventivas. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma paciente de 26 anos atendida em um hospital federal no Rio de Janeiro, com diagnóstico de polipose adenomatosa familiar, câncer colorretal e múltiplas metástases. Diante dessa perspectiva, a gravidade do quadro autossômico dominante da patologia em questão reforça a necessidade da conscientização familiar e de um maior investimento em testes genéticos, de forma a prevenir a evolução maligna da PAF. Dessa maneira, uma compreensão abrangente deste caso poderá trazer benefícios a pacientes com condições semelhantes.
OS RISCOS DEVIDO AO USO INDISCRIMINADO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs): UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Introdução: Os medicamentos mais vendidos no mundo são os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Suas propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias os tornam uma opção de tratamento de primeira linha para dor, febre e inflamação. Devido a esse uso generalizado, o conhecimento dos efeitos adversos é importante para a conscientização sobre os riscos do uso indiscriminado. Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica não sistemática sobre os riscos devido ao uso indiscriminado dos anti-inflamatórios não esteroidais com artigos publicados entre 2010 à 2022. Métodos: Levantamento bibliográfico por busca eletrônica nas bases de dados indexadas. Critérios de inclusão e exclusão foram aplicados e, posteriormente, selecionados 28 artigos para realização do estudo. Resultados: O incentivo ao uso de medicamentos, difícil acesso à assistência médica em algumas regiões e a falta de esclarecimento estão entre os principais desencadeantes da automedicação. Entre os AINEs mais comercializados, destacam-se o diclofenaco e a nimesulida. E as dores musculares se apresentaram como a primeira causa de busca pela medicação. O uso indiscriminado aumentou a ocorrência de reações adversas, sendo os eventos cardiovasculares os mais graves, com risco de parada cardíaca. O risco de complicações gastrointestinais é de 3 a 5 vezes maior em usuários de AINEs. Lesões hepáticas e renais parecem ser menos relatadas. Conclusão: O uso indiscriminado de AINEs pelo seu baixo custo e facilidade de acesso sem prescrição é associado a uma série de complicações clínicas e efeitos adversos, exigindo uma conscientização especial dos consumidores visando equilibrar os riscos e os benefícios de seu uso para tratamentos.
Obesidade como Determinante Crítico em Procedimentos Cirúrgicos: Uma investigação dos Desafios e Abordagens Estratégicas Duque de Caxias – RJ 2024
A obesidade representa um dos maiores desafios globais de saúde pública, impactando significativamente a prática cirúrgica. Este trabalho explora como a obesidade influencia os resultados cirúrgicos, examinando os riscos pré-operatórios, intraoperatórios e pós-operatórios associados a essa condição. A pesquisa enfatiza a necessidade de abordagens integradas e personalizadas para o manejo de pacientes obesos em procedimentos cirúrgicos. A metodologia adotada envolve uma revisão detalhada da literatura existente e a análise de dados clínicos de pacientes submetidos a cirurgias. Os resultados indicam que a obesidade aumenta a complexidade técnica dos procedimentos, o risco de complicações como infecções de sítio cirúrgico, complicações respiratórias e eventos tromboembólicos, além de prolongar o tempo de recuperação. Conclui-se que estratégias multidisciplinares, incluindo avaliações pré-operatórias rigorosas, intervenções nutricionais e monitoramento pós-operatório, são cruciais para melhorar os desfechos cirúrgicos em pacientes obesos.
Odontologia nas escolas
O objetivo desta revisão narrativa da literatura foi abordar a importância da promoção de saúde bucal nas escolas. O acesso à odontologia nas escolas contribui para uma melhor saúde bucal das crianças e adolescentes, e consequentemente, impactando positivamente na qualidade de vida destes. Atualmente isso não ocorre em todas as instituições de ensino primárias, sendo elas públicas ou particulares. Quando as crianças e adolescentes recebem instruções de higiene oral no ambiente escolar, contribui tanto na saúde individual quanto no compartilhamento dessas informações fazendo assim, alcançar mais pessoas como, familiares e amigos. O cirurgião-dentista tem autonomia para realizar ações sociais nas escolas, levando uma melhor qualidade de vida para os estudantes, profissionais e familiares presentes nas escolas. A educação em saúde bucal deve ocorrer o mais precoce possível e a escola é um lugar favorável para que este processo seja iniciado. Sendo assim, hábitos saudáveis devem ser adquiridos e colocados em prática precocemente, evitando que hábitos nocivos à saúde bucal sejam instalados e prevenindo problemas de saúde bucal.
Odontologia no esporte: ações preventivas e regenerativas da saúde bucal e sistêmica dos atletas
A Odontologia evoluiu muito nas últimas décadas principalmente nas áreas da Cirurgia Bucomaxilofacial e Estética relacionada ao segmento Desportivo. Dessa forma, essa revisão de literatura visa descrever de maneira sintética a respeito da aplicação da Odontologia no Esporte, com foco nos acessos cirúrgicos por uma visão odontológica estética e implicações clínicas e os impactos na vida do atleta. Ainda que tenha evoluído relativamente nos últimos tempos, é necessário o melhor aproveitamento e ensejo da Odontologia no Esporte Brasileiro, garantindo o bem estar, a ação preventiva e os resultados positivos na saúde dos atletas no país. O objetivo desse estudo foi aprofundar a relação de traumas faciais com o desempenho do atleta e sua incidência, avaliar os ossos mais afetados e a participação do cirurgião-dentista bucomaxilofacial.
Odontologia para bebês
O início da odontologia para bebês, trouxe grandes benefícios para a saúde bucal de muitas crianças e muitas famílias , processos de prevenções antes desconhecidos hoje são aplicados em diversos lugares, diminuindo de forma significante o número de doenças causadas na primeira infância .O alcance a informação e quantidade de projetos vem crescendo a cada ano e evoluindo em suas didáticas para que em um futuro próximo esse número abaixe cada vez mais ,provendo não só assistência e diagnóstico a doenças como também auxilio a hábitos alimentares , função dos pais na educação odontológica , acompanhamento desde os primeiros dias. Outro fator abordado é a consciência da área de saúde na integração dos profissionais da odontologia desde a primeira infância, e a necessidade do acompanhamento para que diagnósticos possam ser dados de forma precoce e tratados da melhor maneira possível.
Onde são tratados os adolescentes e adultos jovens com câncer no Brasil
Introdução: Adolescentes e adultos jovens (AAJ) estão em uma fase intermediária entre a oncologia pediátrica e a oncologia de adultos. As neoplasias que afetam esse grupo etário apresentam características biológicas e comportamento clínico peculiares. Tumores nessa faixa etária representam aproximadamente 6% de todos os cânceres, com uma incidência 2,7 vezes maior do que em crianças menores de 15 anos. Existem controvérsias sobre em qual setor (pediátrico ou adulto) esses pacientes devem ser tratados e qual protocolo terapêutico deve ser adotado. Objetivo: Avaliar onde os adolescentes e adultos jovens com câncer são tratados no Brasil. Metodologia: Os dados dos pacientes foram extraídos dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) brasileiros das cinco principais regiões do país no período de 2007 a 2011. Foram analisados casos da faixa etária de 15 a 24 anos de 271 RHC. Foi realizado contato telefônico com cada unidade hospitalar para coletar informações sobre a presença de setor de oncologia pediátrica e a faixa etária elegível para atendimento neste setor. Os dados foram tabulados no programa SPSS versão 20.0. Resultados: O total de casos analisados nos 271 RHC foi de 13.417 AAJ com câncer. 51,1% eram do sexo masculino, 50,8% não eram brancos, 55,6% tinham idade entre 20 e 24 anos e 44,9% eram provenientes da região Sudeste. Entre as unidades hospitalares, 94 possuíam setor de oncologia pediátrica. A faixa etária mais comum de atendimento no setor de oncologia pediátrica foi de 0 a 18 anos. Os pacientes foram distribuídos da seguinte forma: 9.399 (75,4%) foram atendidos no setor de oncologia de adultos, 2.907 (23,3%) na oncologia pediátrica e 146 (1,1%) em unidades de oncologia geral. Na faixa etária de 15 a 19 anos, 49,6% dos casos foram tratados na oncologia pediátrica, enquanto na faixa etária de 20 a 24 anos, a maioria (96,1%) foi tratada na oncologia de adultos. Conclusão: A maioria dos adolescentes e adultos jovens com câncer foi tratada na oncologia de adultos, especialmente aqueles com idade entre 20 e 24 anos.
Osteomielite do complexo maxilo mandibular – revisão de literatura
A osteomielite é uma doença de caráter inflamatório e infeccioso que pode ocorrer em ossos longos de todo o corpo, muitas das vezes é acompanhada por uma destruição óssea. Na área da odontologia, a osteomielite inicia-se por uma invasão bacteriana em um elemento dentário destruído, traumas e reparação de um alvéolo, tendo a bactéria Staphylococcus aureus como o principal agente etiológico dessa doença. A falência da microcirculação do osso esponjoso é um fator crítico no estabelecimento da osteomielite. Em relação ao complexo maxilo mandibular, a mandíbula é muito mais propensa a se tornar isquêmica e, consequentemente, a apresentar uma infecção do que a maxila, devido ao seu menor suprimento sanguíneo. Infecções odontogênicas e fraturas de mandíbula, junto com um sistema imunológico enfraquecido são os principais fatores que predispõem o paciente a ter osteomielite dos maxilares. Ela é classificada de acordo com o mecanismo de infecção e pela duração da infecção, sendo dividida então, em hematogênica, contiguidade e insuficiência vascular e nas formas aguda e crônica. O diagnóstico da osteomielite é feito através de exames clínicos e de imagem, sendo necessário a realização dos dois exames, para que um complemente o outro. Quanto mais cedo o diagnóstico for fechado e o tratamento for iniciado, maior será a chance da resolução espontânea do caso. O seu tratamento varia de acordo com o grau da infecção, mas consiste principalmente na remoção da causa, sendo feito por meio da antibioticoterapia, em casos mais simples, e de cirurgias, em casos mais complexos.
Ozônioterapia aplicada a cirurgia oral: revisão de literatura
O uso do ozônio foi utilizado primeiramente em 1840 pelo pesquisador alemão Dr. Christian Friedrich Schonbein, seu uso na odontologia começou com Fisch EA, na década de 1950, como desinfetante de consultórios. Desde então, tem-se aplicado o tratamento com ozônio em diversas áreas da odontologia. O presente estudo, realizará uma revisão de literatura sobre os conhecimentos sobre a ozonioterapia e sua aplicabilidade em cirurgia oral, demonstrando suas características e benefícios através de trabalhos científicos pesquisados em plataformas especificas. Na cirurgia oral, são administradas de forma tópica via gás, óleo ou água ozonizada. Utilizados como analgésico, anti-inflamatório, estimulador do sistema imune, antimicrobiano, agente hemostático e antisséptico. Essas propriedades resultam no aumento da taxa de oxigênio no sangue, que por sua vez incentiva a reparação tecidual. Podem ser aplicadas como agente irrigante em exodontias e osteotomias, reduzindo os efeitos de trismo e edema não mostrando diferenças significativas para dor, além de, prevenir infecções pós operatórias. O óleo ozonizado mostra resultados positivos frente ao tratamento de fístulas, feridas, alveolite e quando aplicados sobre suturas produzindo o aumento da cicatrização dos tecidos. O gás ozonizado, pode ser aproveitado no tratamento de feridas intra-orais após radioterapia como: a osteonecrose dos maxilares associada a medicamentos e osteomielites. Nesses estudos, foi visto como resultado a hiperemia dos tecidos, melhora do estado do paciente e cura da maioria dos casos. A utilização de água ozonizada, como substância irrigante, na cirurgia de artrocentese da ATM, resultou na melhora na abertura bucal e redução da dor. De acordo com a proposta do trabalho, foi possível observar que o ozônio vem como terapia auxiliar nas práticas de cirurgia oral, desde que utilizado em concentrações e indicações adequadas por profissionais capacitados.
PANDEMIA DO MEDO: ATÉ QUANDO VIVEREMOS COM AS ANGÚSTIAS DECORRENTES DO CORONAVÍRUS E O DILEMA DE UM FUTURO INCERTO?
Introdução: O COVID-19 afetou o mundo impondo novas regras e hábitos sociais. Nessa perspectiva, o surgimento de um estado de pânico social foi desencadeado não só pela doença como pelo isolamento social gerando sentimentos de angústia, insegurança e medos. Objetivos: Entender as mazelas e questionar os efeitos da pandemia em cidadãos e/ou profissionais de saúde; tanto no âmbito psíquico quanto no acadêmico e quais consequências essa inédita situação proporcionou. Métodos: Foi realizada uma metanálise não sistemática baseada em artigos indexados dos últimos quatro anos, revistas eletrônicas nacionais e internacionais. Resultados: Aspectos emocionais consequentes do processo pandêmico levaram diversos autores identificarem associada a ocorrência da COVID-19 uma pandemia do medo ou também chamada “coronafobia”. A vulnerabilidade psicossocial a qual todos ficaram expostos precisa ser identificada e possuir uma rede de apoio para ajudar aqueles que dela precisarem. Nesse período os grupos que se mostraram mais afetados foram os idosos, portadores de doenças crônicas e profissionais de saúde, especialmente aqueles que atuam na linha de frente. Conclusões: O coronavírus trouxe mudanças para população. Ser resiliente torna-se fundamental na superação das dificuldades impostas diariamente no atual cenário mundial repleto de medos e incertezas. Assim o risco de desenvolver quadros psíquicos decorrentes do contexto mundial aumentou, o que revela a necessidade de garantir serviços de atenção de saúde mental de fácil acesso bem como medidas para melhorar a qualidade do sono, a ansiedade e a depressão, em especial para aqueles grupos mais suscetíveis a esses quadros.
PARTO HUMANIZADO E (RE) ENCONTRO DA FISIOLOGIA FEMININA
Introdução: O processo fisiológico do parto foi inserido em condutas protocoladas ao longo das décadas. Desta maneira, as parturientes perderam seu protagonismo, o que culminou em um movimento governamental e científico, no sentido de resgate da humanização do parto. Objetivo Geral: estudar o atual cenário de partos normais e cesáreos no espaço público e privado, relacionando com as recomendações da OMS. Métodos: foi realizada uma pesquisa de modelo transversal, com questionário, aplicado em 2018, a 200 mulheres, com partos realizados no estado do Rio de Janeiro e limite de idade dos filhos de 20 anos. Resultados: 56,6% tinham filhos menores de 5 anos; 42% das mulheres com ensino médio completo; 29,5% com partos em hospitais privado, 66,5% em público; 67% preferiam parto vaginal durante pré natal, 33% cesariana; das justificativas para a cesariana, 15% tiveram apresentação pélvica incompatível, 7,5% relatam sofrimento fetal; 33% não tiveram acompanhante; 22,5% não tiveram dúvidas sanadas; 23,5% não tiveram contato pele a pele com bebê imediato; 60% não tiveram aleitamento imediato; 46,5% não conheciam a identidade do profissional; 23,5% não eram informadas sobre os procedimentos; Com parto vaginal, 57% não escolheram posição na expulsão, 64% não tiveram acesso a técnicas naturais de alívio da dor, 64% não receberam alimento/líquido durante trabalho de parto; Antes do parto relatado, 55,% não conheciam o termo “Parto Humanizado”, no momento da pesquisa 30% também não conheciam. Conclusão: algumas recomendações da OMS não estão sendo respeitadas no momento do parto.
PERICORONARITE ASSOCIADA À ERUPÇÃO DOS TERCEIROS MOLARES INFERIORES: ABORDAGEM CLÍNICA E TERAPÊUTICA
A pericoronarite é um processo inflamatório comum que acomete principalmente os terceiros molares inferiores parcialmente erupcionados, sendo uma das principais causas de infecções odontogênicas na prática clínica. Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura científica recente para compreender os aspectos relacionados à etiologia, características clínicas, diagnóstico, tratamento e possíveis complicações dessa condição. A revisão foi conduzida em bases de dados como PubMed, SciELO, Google Acadêmico e LILACS, utilizando critérios de inclusão que englobaram publicações entre 2015 e 2025. A análise evidenciou que a pericoronarite possui etiologia multifatorial, sendo favorecida por acúmulo de placa bacteriana, má higienização e trauma oclusal. A classificação clínica da doença em diferentes fases (aguda congestiva, aguda supurativa e crônica) é fundamental para a definição do tratamento adequado, que pode incluir medidas locais, uso criterioso de antibióticos e, em casos recorrentes, exodontia ou operculectomia. A identificação precoce da pericoronarite e sua adequada abordagem são essenciais para prevenir a evolução para quadros graves, como abscessos e celulite facial. Conclui-se que o conhecimento aprofundado sobre essa condição é indispensável para o cirurgião-dentista, contribuindo para um atendimento mais seguro, eficiente e preventivo.
PITIRÍASE AMIANTÁCEA: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO
Introdução: A pitiríase amiantácea é uma síndrome clínica que afeta o couro cabeludo, apresentando-se como um padrão de reação à diferentes dermatoses inflamatórias, sendo a dermatite seborreica a mais frequente. Objetivos: analisar os aspectos epidemiológicos e perfis clínicos de pacientes com pitiríase amiantácea e suas correlações, para melhor compreender os meios de se diagnosticar de forma precoce e estabelecer um tratamento adequado. Metodologia: foi descrito um relato de caso de uma paciente sem comorbidades, com diagnóstico de pitiríase amiantácea, assistida e acompanhada no ambulatório de Dermatologia da Policlínica PDC Saúde em Duque de Caxias, por meio de anamnese e exame clínico. Além disso, foi feita uma revisão de literatura sobre o tema através da seleção de estudos científicos publicados no período entre os anos 2009 e 2020, identificados nas bases de dados eletrônicos Lilacs, Medline, Scielo e Pubmed, dentre artigos de revisão e estudos clínicos sobre dermatite seborreica e pitiríase amiantácea. Relato de caso: paciente feminina, 24 anos, com história prévia de dermatite atópica e asma, avaliada por lesões escamosas difusas aderentes em couro cabeludo, associadas a prurido e queda capilar, refratária a diversos tratamentos anteriores. Conclusões: A pitiríase amiantácea ainda apresenta uma etiopatogenia desconhecida, relacionada a várias dermatoses inflamatórias, o que torna seu diagnóstico e tratamento difíceis. Sem seu reconhecimento rápido e um tratamento efetivo, pode ter como complicação alopecia temporária ou cicatricial. Embora não haja diretrizes específicas, a conduta terapêutica deve ser voltada para a dermatose adjacente, com uma terapia múltipla a fim de se evitar recidivas.
POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR E SUA RELAÇÃO AO CÂNCER COLORRETAL
A polipose adenomatosa familiar (PAF) é uma síndrome autossômica dominante que predispõe ao câncer colorretal e é responsável por aproximadamente 1% de todos os casos de câncer colorretal. A PAF é caracterizada pela presença de múltiplos adenomas de cólon, sendo a forma mais clássica com mais de 100 pólipos adenomatosos no cólon. O distúrbio ocorre em 1 a cada 8000 a 14000 pessoas. Pólipos são encontrados em 50% dos pacientes aos 15 anos e em 95% aos 35 anos de idade. O câncer se desenvolve antes dos 40 anos em quase todos os pacientes não tratados. Os pacientes podem desenvolver várias manifestações extracolônicas, tanto benignas como malignas. As benignas incluem tumores desmoides, osteomas do crânio ou da mandíbula, cisto sebáceos e adenomas em outras partes do trato gastrointestinal. Os pacientes têm maior risco de câncer no duodeno (5 a 11%), pâncreas (2%), tireoide (2%), encéfalo (meduloblastoma em 1%) e fígado (hepatoblastoma em 0,7% das crianças < 5 anos de idade). A doença hereditária autossômica dominante é causada por uma mutação no gene APC (adenomatous poliposis coli). A cada descendente direto de um paciente portador de PAF há 50% de chance de herdar a alteração genética. Aproximadamente um terço dos pacientes acometidos tem mutações de novo no gen APC, ou seja, não herdada. De fato, aproximadamente 22 a 46% dos casos resultam de novas mutações sem uma associação familiar. O APC é um gene de grande tamanho, com 15 exons e formado por 8538 pares de bases. Este gene codifica uma proteína com 2843 aminoácidos com peso molecular de 310Kd. É classificado como gen de supressão tumoral, uma vez que a inativação de ambos os alelos resulta em crescimento celular desordenado e incontrolável. Os portadores de PAF apresentam mutação em um dos alelos herdados. Existem mais de 300 mutações catalogadas do APC e as mais comuns resultam de inserções ou deleções. Existe uma correlação clara entre a alteração genotípica (tipo e localização) e as características clinicas, ou fenótipo dos portadores de PAF. Mutação proximal ao códon 1249 é associada com menos de 1000 pólipos distribuídos pelos cólons e mutações presentes entre os códons 1250 e 1330, com expressão de mais de 5000 pólipos nos cólons. Mutações distais ao códon 1465 estão associadas com poucos pólipos. As correlações entre genótipo e fenótipo descritas em vários estudos sugerem que a localização da mutação não é o único determinante do fenótipo e que outros fatores genéticos e ambientais contribuem para expressão clínica da doença. No futuro poderemos direcionar o tratamento integralmente baseado nas informações genotípicas. O diagnóstico de PAF clássica pode ser feito pela clínica e endoscopicamente pela identificação de centenas a milhares de pólipos distribuídos pelos cólons e reto. Alterações benignas como cistos epidermoides e hipertrofia congênita do pigmento retiniano presentes ao exame físico servem para reforçar o diagnóstico de PAF. Deve ser investigado, com essas condições reconhecidas, com endoscopia digestiva alta, para o diagnóstico de polipos no estomago e duodeno. Uma vez que o diagnóstico de PAF seja feito, todo familiar de primeiro grau do paciente acometido tem 50% de chance de herdar a mutação familiar especifica no APC. Teste genéticos são realizados como passo principal na identificação dos familiares quer herdaram ou não a mutação no APC. Após a realização dos testes, são divididos dois grupos, os que herdaram as alterações do APC e os que não herdaram. Os que não herdaram requerem rastreamento semelhante ao da população geral. Tradicionalmente a avaliação clínica do indivíduo de risco é feita por completa história pessoal e familiar, exame físico detalhado, sigmoidoscopia flexível anual e colonoscopia quando houver o diagnóstico de pólipos. O tratamento pode ser tanto clinico quanto cirúrgico. No entanto, não existe tratamento clinico eficaz na completa prevenção do desenvolvimento dos pólipos colorretais, nos pacientes com PAF. Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (AINE) tem mostrado efeito positivo na regressão do tamanho e na quantidade dos pólipos em alguns pacientes. Todo portador de PAF requer tratamento cirúrgico. Sabe-se que 5% dos pacientes dos portadores de PAF desenvolvem câncer colorretal, em torno dos 20 anos e que aproximadamente 100% dos pacientes desenvolverão câncer na quinta década. A proctocolectomia profilática deve ser praticada num período curto após o diagnóstico clinico de PAF.
POTENCIAL TERAPEUTICO DOS DERIVADOS DA PLANTA CANNABIS NOS PRINCIPAIS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS
Introdução: A Cannabis é uma planta que possui potenciais terapêuticos datados desde os anos 2000 a.C. Contudo seu potencial terapêutico vem sido de fato reconhecido em especial nas ultimas decadas, datando dos anos 1960 até hoje, com avanços significativos nos anos 2000 até os dias de hoje. O uso da Cannabis e seu potencial no campo da Psiquiatria são a essa altura inegáveis com os derivados já estabelecidos, além dos derivados que são descobertos com mais pesquisas e estudos ao longo dos anos. Objetivos: Realizar uma revisão breve do contexto geral da Cannabis e dar enfoque ao uso de seus derivados, em especial o CBD como opção farmacológica e terapêutica aos principais transtornos psiquiatricos. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura com base na pesquisa de artigos em bibliotecas virtuais, selecionando os de maior relevancia, datando do inicio dos anos 2000 aos dias de hoje para não só esclarecer duvidas sobre o assunto mas demonstrar o longo processo que os estudos e pesquisas vem passando com o tempo. Conclusão: No presente contexto e com toda atual literatura disponível sobre o assunto, se faz evidente a relevância clínica dos derivados da planta Cannabis, mais especificamente o CBD, no tratamento dos principais transtornos psiquiátricos que somados estima-se que podem compreender até 90% dos pacientes. Os ensaios clínicos apresentam resultados positivos e de amplo espectro de ações farmacológicas, além de boa tolerabilidade e segurança.
PRINCÍPIOS ESTÉTICOS RELACIONADOS À DENTÍSTICA
Um sorriso encantador é capaz de transmitir saúde e confiança, causando uma boa impressão para aqueles que os cercam. É incontestável que a cavidade bucal impacta diretamente nas relações interpessoais e trabalhistas de cada ser, afetando sua autoestima e psicológico. A partir disso, a busca por melhorias na aparência tornou-se constante, com o objetivo de adequar-se aos padrões atuais, trazendo a necessidade de profunda percepção das estruturas anatômicas naturais pelos dentistas, podendo melhor reproduzi-las. Também é fundamental que haja diálogo entre o profissional e o paciente, em buscar de alinhar suas expectativas, compreender seus desejos e promover satisfação durante e após as intervenções ansiadas. É indispensável estabelecer parâmetros baseados em evidências científicas, nas quais é possível observar a grande magnitude dos princípios estéticos, que promovem resultados harmônicos e naturais, e que além da aparência, atuam em questões fisiológicas conforme as particularidades de cada indivíduo e a junção dentofacial. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura, que visa analisar o impacto da odontologia restauradora com base na exploração de artigos científicos selecionados por meio de sites como Google Acadêmico, PubMed e Scielo, empregando palavras-chave, como: “princípios estéticos”, “principles aesthetics”, “smile”, “dentística”, “odontologia restauradora”, “dentistry”, entre outras.
PROJETO MEDEDUCA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE NAS ESCOLAS
Objetivos: Relatar a experiência do Projeto MedEduca, realizado por estudantes de medicina voluntários e fundadores do projeto social da Unigranrio Barra da Tijuca, em parceria com o Centro Acadêmico de Medicina (Camub), de educação em saúde na escola, com foco em doenças infecciosas, prevenção, promoção da saúde, saúde mental, saúde da mulher e da criança gravidez em ambulatórios, comunidades e escolas do Rio de Janeiro. Metodologia estudo da literatura, estruturação do projeto e relato de experiência da elaboração de grupos de estudo, aulas interativas com professores e alunos, resultando na criação de um projeto de educação em saúde, fundado em 2013 na Unigranrio Barra da Tijuca, realizado semestralmente, que objetivou o conhecimento de uma forma lúdica e ativa para crianças e adolescentes de uma escola no Rio de Janeiro, utilizando além de palestras explicativas, uma metodologia dinâmica e lúdica, com música, teatro e jogos sobre o tema. Foram confeccionados banners, cartazes, com realização de uma gincana de perguntas e respostas sobre os grandes pilares de saúde da medicina, além da abertura de um debate sobre o tema. Resultados: Os estudantes da escola mostraram grande interesse nos temas do projeto durante todas as intervenções e na metodologia ativa proposta. Também obteve grande adesão e receptividade da participação popular quando aplicado a populações vulneráveis. Para atender a dúvidas e questionamentos da população alvo foi confeccionada uma caixa de dúvidas, onde os alunos poderão escrever e depositar dúvidas e temas que serão posteriormente debatidos no projeto. Conclusões: A educação em saúde voltada para a criança, para o adolescente e para a comunidade vulnerável em geral, usuários do SUS, é uma ferramenta essencial para a prevenção de agravos à saúde desse grupo e deve ser incentivada com a criação de projetos e atividades de campo que permitam debates entre estudantes de medicina e alunos de escolas. Porém essa ação, para ter eficácia e ter boa receptividade, deve ocorrer com a utilização da linguagem do adolescente, realizada através de uma metodologia ativa e lúdica de ensino.
PRÁTICA MÉDICA VERSUS VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: uma revisão bibliográfica
O momento do parto se trata de um divisor de águas na vida da mulher, pois existe todo um estigma previamente construído e reconstruído a partir da singularidade e da cultura da parturiente. Tendo em vista o atual cenário obstétrico e a relevância da humanização do parto, a presente pesquisa teve como objeto de estudo a intervenção médica e a violência obstétrica durante o trabalho de parto de acordo com a literatura vigente. O objetivo geral da presente pesquisa foi compreender quando a intervenção médica passa a ser violência obstétrica. E os objetivos específicos, analisar a conduta e intervenção médica durante o trabalho de parto e apontar intervenções médicas que se caracterizam como violência obstétrica. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa e natureza exploratória, feita no site da Biblioteca Virtual de Saúde utilizando os descritores “violência obstétrica” e “trabalho de parto”. As informações obtidas a partir das publicações, permitiu o agrupamento dos dados nas seguintes categorias: conduta e intervenção médica durante o trabalho de parto; intervenção médica ou violência obstétrica?; e medidas para reduzir a prática violenta. A análise dos dados permitiu concluir que a intervenção médica e a violência obstétrica possuem uma linha tênue na prática médica. É sabido que muitos procedimentos médicos devem ser realizados a fim de garantir as melhores condições de nascimento além de viabilidade para a mãe e para o bebê, entretanto as decisões devem ser compartilhadas com a mulher.
PRÓTESE DENTÁRIA SOBRE IMPLANTE: RESULTADO A LONGO PRAZO
Este estudo versa sobre a prótese dentária sobre implante que vem avançando consideravelmente ao longo dos anos proporcionando ao paciente várias opções para restauração e reposição de dentes perdidos ou danificados, entre estes avanços a prótese sobre implante oferece longevidade e durabilidade, deste que seja aplicado os cuidados adequados, como a higiene e comparecimento periódico no consultório dentário. Pode ocorrer fatores que contraindicam o implante dentário, mas os exames adequados e uma clínica especializada são essenciais para a veemência de apurar com prudência a condição real e todos os possíveis riscos, ou avaliar se o paciente está dentro dessas contraindicações. O implante dentário é a parte interior invisível na boca, podemos dizer que atua como uma raiz artificial do dente e a prótese sobre implante é a parte visível que substitui a coroa do dente natural perdido. A prótese sobre implante oferece vantagens superiores a prótese convencional. A longo prazo as próteses sobre implantes podem durar muitos anos além de oferecer um recurso duradouro e esteticamente aprazível para a substituição de dentes perdidos, melhora a autoestima e a qualidade de vida do paciente de forma célere.
PSEUDOMIXOMA PERITONEAL: RELATO DE CASO
O pseudomixoma peritoneal (PMP) é uma condição rara e de evolução lenta, caracterizada pelo acúmulo progressivo de mucina na cavidade peritoneal, geralmente decorrente da ruptura de tumores mucinosos do apêndice, podendo também originar-se de neoplasias do trato gastrointestinal ou ovariano. Com incidência de um a dois casos por milhão ao ano, afeta predominantemente mulheres de meia-idade. Sua fisiopatologia envolve a disseminação de células mucinosas viáveis, favorecida pelo fenômeno de redistribuição peritoneal, resultando em implantes tumorais e ascite gelatinosa. O diagnóstico é desafiador, exigindo integração entre história clínica, marcadores tumorais e exames de imagem, sendo a tomografia computadorizada o principal método diagnóstico. O tratamento padrão consiste na cirurgia citorredutora completa (CCRS) associada à quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC), abordagem que visa à remoção máxima da carga tumoral e erradicação de células residuais. Este estudo, de caráter descritivo e transversal, apresenta um relato de caso de uma paciente portadora do vírus da imunodeficiência humana (HIV), inicialmente diagnosticada com cirrose hepática descompensada, posteriormente corrigido para PMP de provável origem apendicular. A paciente foi submetida com sucesso à CCRS e HIPEC, evidenciando a complexidade do manejo e a importância da suspeição clínica em quadros de ascite atípica. Para embasar esse estudo, o método utilizado foi a pesquisa bibliográfica transversal, onde foram selecionados artigos revisados e randomizados, junto ao cruzamento de referências com a pesquisa inicial. O estudo reforça a necessidade do diagnóstico precoce e do tratamento especializado para melhorar o prognóstico dos pacientes acometidos por esta condição.
Padronização de modelos de cultura híbrida 3D para prospecção de terapias epigenéticas em Glioblastoma
Atualmente, o Glioblastoma (GBM) compreende o tipo de tumor cerebral primário mais prevalente e agressivo em adultos, sendo altamente invasivo e incurável. Apesar do tratamento-padrão atual, que consiste na ressecção cirúrgica da massa tumoral, seguida de radioterapia e quimioterapia, a sobrevida média do paciente com acompanhamento médico permanece em torno de apenas 15 meses após receber o diagnóstico. O prognóstico desfavorável associado a essa neoplasia se dá primordialmente pela heterogeneidade característica de GBM, que dificulta a identificação de abordagens terapêuticas efetivas. Atualmente, os modelos clássicos de estudo de células 2D apresentam diversas limitações em reproduzir as características-chave de GBM, como gradientes de hipóxia e heterogeneidade intra-tumoral. Por isso, modelos de cultura 3D como esferoides e organoides cerebrais vêm emergindo como formas de estudo in vitro mais representativos para as terapias em GBM. No presente trabalho, associamos duas linhagens celulares, Human Brain Microvascular Endotelial Cell (HBMEC) e U-87 MG (GBM), em cultura celular 3D para desenvolver esferoides híbridos que poderão ser utilizados para avaliar de forma mais fidedigna os efeitos de terapias epigenéticas sobre as diferentes linhagens. Assim, estabelecemos um protocolo-padrão para obtenção de esferoides ideais para uso em ensaios farmacológicos de diferentes abordagens, visando possíveis translações para a clínica.
Pandemia de COVID-19 e o desenvolvimento tecnológico de vacinas
A pandemia ocasionada pela Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus 2, SARS-CoV- 2, trouxe para todos grande preocupação e medo devido sua alta taxa de contaminação e números de mortes dentro de semanas em todo o planeta. Com isso a OMS precisou desenvolver medidas protetivas para a população sobreviver e retardar a proliferação do vírus, enquanto uma vacina ou medicamentos fossem desenvolvidos. Assim, grandes indústrias farmacêuticas e de laboratórios de virologia reuniram informações e financiamento para buscar soluções seguras e eficazes para voltar à vida normal. Esse artigo de revisão tem como objetivo reunir artigos que explicam o que é a vacina, quais foram desenvolvidas para o combate contra a COVID-19 e como elas são seguras, eficazes e capazes de reduzir números de casos.



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