REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL
O Repositório Institucional da UNIGRANRIO AFYA tem o objetivo armazenar, divulgar e facilitar o acesso aos Trabalhos de Conclusão dos Cursos de Graduação da UNIGRANRIO AFYA, em formato digital, permitindo maior visibilidade da produção acadêmica institucional para a comunidade científica nacional e internacional.
A Coordenação Acadêmica do Curso de Graduação deve submeter a versão digital dos Trabalhos de Conclusão de Curso produzidos pelos discentes, no âmbito da graduação presencial e a distância, conforme regulamentado no Projeto Pedagógico do Curso, ao Repositório Institucional de TCC da UNIGRANRIO AFYA, ficando estes disponíveis para consulta pública.
Fenótipo periodontal: revisão de literatura
Um dos elementos essenciais para alcançar a estética do sorriso é o fenótipo e o contorno gengival, que com suas arquiteturas influenciam no tamanho das coroas dentais. O termo “fenótipo periodontal” foi padronizado no Workshop Mundial para a Classificação das Doenças e Condições Periodontais e Peri-Implantares de 2017, porém já foi falado muito a respeito do tema, com outras nomenclaturas. A avaliação dos diferentes fenótipos periodontais é fundamental, pois nos dão informações relacionadas às características dos tecidos periodontais e às formas dentárias. Além de tornar o tratamento mais previsível, podendo evitar problemas como : trauma, inflamação e outras complicações clínicas e cirúrgicas. Existem várias formas de diagnosticar o fenótipo periodontal, sendo o preconizado pelo Workshop Mundial, a transparência do sulco gengival por meio da sonda milimetrada. Podemos observar uma prevalência do fenótipo fino pelo gênero feminino, já o fenótipo espesso pelo gênero masculino. Ainda faltam mais evidências científicas para o correto relacionamento do fenótipo periodontal com outros fatores como a idade, tabagismo, hábitos de higiene, alimentação e má oclusão.
Fluorose Dentária Infantil: Uma Revisão de Literatura
Hodiernamente, há uma preocupação com a elevação da prevalência de fluorose dentária, que está ligada a dose de fluoreto (F) a que as crianças são submetidas durante a formação dos dentes. Nesse contexto, a fluorose dentária é a ocorrência de intoxicação crônica por flúor, representado por uma disfunção no desenvolvimento do esmalte e em casos mais raros, da dentina, durante o processo de formação do dente. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi expor sobre a fluorose dental infantil, discorrendo sobre sua etiologia, manifestações clínicas e tratamento adequado. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico nos principais acervos digitais, sendo selecionado os principais estudos sobre o tema em questão como aporte cientifico para gerar discussões e possíveis formas de prevenções e tratamentos.
Fluorose dentária: uma revisão de literatura Rio de Janeiro 2023
O cirurgião dentista diversas vezes se depara com situações de difícil diagnóstico em seu consultório no dia a dia. A fluorose dentária pode ser confundida com diversas alterações na superfície do esmalte dental e por essa razão se torna tão importante saber diagnosticar corretamente essa patologia. A principal causa da fluorose dentária se dá por meio da ingestão excessiva de flúor durante o desenvolvimento do germe dental. Essa revisão de literatura teve como objetivo fazer uma análise de artigos relacionados à fluorose dental, a fim de elucidar formas de prevenção, tratamento e condutas para que profissionais possam esclarecer eventuais dúvidas. O exame clínico a fim de diagnosticar defeitos de esmalte, deve ser realizado apenas após uma profilaxia, com remoção adequada do biofilme dental, boa iluminação e secagem vigorosa dos dentes. A característica primordial a ser observada em um diagnóstico diferencial é a predominância de manchas em dentes homólogos. A ação dos fluoretos depende basicamente da dose ministrada e quando expostos adequadamente, ajudam no controle da cárie dental. Existem diversas fontes de exposição ao flúor além da fluoretação das águas de abastecimento, a introdução precoce no uso de dentifrícios fluoretados ou fórmulas infantis a partir da década de 90 também contribuiu para o aumento da fluorose no Brasil. Alguns fatores relevantes são: baixo peso corporal, taxa de crescimento esquelético estado nutricional, altitude, alterações da atividade renal e da homeostase do cálcio e períodos de remodelamento ósseo constituem-se fases de maior absorção do flúor. A prevenção é fundamentada principalmente na remoção ou controle das fontes de exposição ao flúor: evitar a deglutição de flúor durante a escovação dental, usar quantidade de dentifrício fluoretado recomendada para cada idade e a correta aplicação de flúor tópico pelo profissional. O principal tratamento para fluorose dental é a associação de microabrasão e clareamento dental, nos casos mais leves. Procedimentos mais invasivos como coroas protéticas, facetas estéticas em resina ou porcelana, podem ser indicados para os casos mais severos, onde o esmalte se apresenta com pigmentação amarronzada e altamente poroso.
Fratura de processo odontóide sem lesão neurológica: relato de caso
A fratura do processo odontóide é um diagnóstico complexo que necessita de exames diagnósticos custosos e que acarreta grande morbidade e mortalidade à população, em especial os pacientes jovens economicamente ativos. Neste trabalho é feito um relato de caso e uma revisão bibliográfica elucidando os sintomas, diagnóstico, tratamentos e com.plicaOes da patologia.
Fraturas mandibulares associadas a exodontia de terceiros molares inferiores – Revisão de Literatura
A exodontia de terceiros molares é uma prática habitual realizada por cirurgiões dentistas. A ocorrência de fratura mandibular é uma complicação pouco comum, cuja origem é considerada multifatorial, incluindo fatores como idade, nível de impactação e inclusão do dente, tamanho relativo do dente na mandíbula, excesso de força e técnica cirúrgica empregada. A detecção da fratura na mandíbula requer exames clínicos e de imagem específicos. É crucial realizar um planejamento cirúrgico meticuloso com base em avaliações clínicas e radiográficas, especialmente em pacientes com maior complexidade dentária, a fim de prevenir tal complicação. Os tratamentos geralmente utilizados são o conservador e não cirúrgico, através do alinhamento maxilomandibular, ou o cirúrgico, envolvendo a redução e fixação da fratura com placas e parafusos na área afetada, assegurando estabilidade e recuperação eficaz.
Frenotomia em Recém Nascidos: Uma revisão de literatura
O presente trabalho tem como objetivo apresentar através da revisão de literatura o tema casos anquiloglossia e a indicação da frenotomia em recém-nascidos e crianças em fase de amamentação, a fim de não comprometer funções essenciais para a vida. As informações utilizadas para a realização deste estudo foram pesquisadas em artigos publicados em bases de dados. Também foram acrescentadas informações a partir de leitura realizada em livros que tratam do assunto. A presença de frênulo curto em recém-nascidos é considerada um sinal de alerta para possíveis dificuldades na amamentação. A maioria dos casos corresponde a tipos que não causam problemas ou que podem ser facilmente resolvidos. Estudos randomizados, prospectivos e de acompanhamento de longo prazo também são necessários para determinar se o procedimento de frenotomia deve ser recomendado, em crianças maiores.
FÍSTULA CONGÊNITA DO SEIO PIRIFORME: UM RELATO DE CASO, REVISÃO DE LITERATURA E ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Introdução: A fístula do seio piriforme é uma malformação congênita rara, das terceira e quarta bolsas faríngeas, pouco diagnosticada, que cursa com dor, edema e saída de secreção purulenta. Objetivos: Demonstrar, através de um relato de caso clínico de fístula do seio piriforme, as dificuldades do diagnóstico e inovação em relação ao método cirúrgico como proposta terapêutica. Materiais e Métodos: Revisão não sistemática da literatura através de artigos científicos, abrangendo o período de 2007 a 2021. A paciente, de 12 anos é atendida no Hospital Municipal Jesus desde 2014. Resultados/Relato de Caso: Paciente feminina, 12 anos, apresentando massa cervical recorrente e tireoidite, foi diagnosticada com fístula do seio piriforme após exploração cervical por vídeo. Tratada com antibioticoterapia e, posteriormente, foi abordada para correção cirúrgica da fístula. Conclusões: Mesmo com inovação tecnológica, descobertas de novas propostas terapêuticas o método cirúrgico adequado nesses casos ainda é um desafio. As opções de tratamento disponíveis nem sempre apresentam um resultado satisfatório ou são pouco descritas em trabalhos científicos. Por isso, o maior obstáculo a ser rompido é oferecer ao paciente o cuidado mais adequado, buscando sempre a cura plena da fístula.
HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA E SUAS VARIANTES DE APRESENTAÇÃO: RELATO DE CASO
A Hemocromatose Hereditária (HH) é uma doença sistêmica e genética, ocasionada por uma mutação em genes que controlam a via regulatória do ferro, gerando sobrecarga do íon nos tecidos. A alteração desse processo regulatório leva ao acúmulo progressivo de ferro, sendo o tecido hepático o principal sítio de depósito. A maioria dos pacientes tornam-se sintomáticos entre 40 e 50 anos, devido ao aumento da absorção intestinal de ferro, superior às necessidades orgânicas. A síndrome clínica é tardia e responsável por morbidade e prejuízo à qualidade de vida dos pacientes. Medidas de investigação e diagnóstico adequado modificam por completo a história natural da doença e permitem o envelhecimento saudável de todo um grupo familiar. O trabalho é um estudo observacional descritivo, do tipo relato de caso com o objetivo de apresentar, conceituar e discutir o caso de um paciente portador de hemocromatose hereditária com mutação heterozigótica da variante C282Y, assintomático, mas que mantém níveis elevados de ferritina e índice de saturação de transferrina em níveis normais. Apesar da variação em heterozigose não ser associada à desfechos desfavoráveis, o paciente do caso apresenta, aos 46 anos, depósito de ferro no fígado, condição que pode evoluir para fibrose se não for devidamente acompanhada. Portanto, um dos pontos importantes da discussão do trabalho é atestar os benefícios do diagnóstico precoce e o impacto na saúde e qualidade de vida do portador, alterando significativamente a evolução da doença.
HIPOTERMIA TERAPÊUTICA COMO TRATAMENTO ADJUVANTE EM CASOS DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA EM RECÉM-NASCIDOS
BEBBER, Julia Carvalho; da CUNHA, Renata Muniz; GUIMARÃES, Taísa de Mello. HIPOTERMIA TERAPÊUTICA COMO TRATAMENTO ADJUVANTE EM CASOS DE ENCEFALOPATIA HIPÓXICO-ISQUÊMICA EM RECÉM-NASCIDOS. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Universidade Unigranrio Afya, Duque de Caxias, 2024. A hipotermia terapêutica é implementada visando neuroproteção em pacientes que receberam diagnóstico de encefalopatia hipóxico-isquêmica. Em grande parte das unidades hospitalares, é realizada em maiores de 36 semanas de idade gestacional e dentro das 6 horas após a ocorrência do insulto perinatal. O objetivo deste trabalho é elaborar uma revisão de literatura a respeito da hipotermia induzida como forma de tratamento adjuvante em casos de encefalopatia hipóxico-isquêmica. Foi feito um levantamento bibliográfico por meio das plataformas PubMed, Cochrane, Scielo e CAPES e realizada uma revisão narrativa da literatura com abordagem descritiva e exploratória. Observaram-se pequenas diferenças nos estudos, como o período de início da terapia, preservando-se a intenção de atuar na janela terapêutica; tipos de técnica de resfriamento utilizadas; e possíveis riscos do procedimento. A idade gestacional a partir de 36 semanas foi um dos critérios de elegibilidade da população para o procedimento. Conclui-se que a hipotermia terapêutica permanece sendo adotada por mostrar-se eficaz como forma de diminuir tanto a mortalidade como a morbidade neurológica e sequelas a longo prazo, como paralisia cerebral, atraso global do desenvolvimento e epilepsia.
HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS: uma análise comparativa entre dois relatos de casos associado a uma revisão da literatura não sistemática
Introdução: A histiocitose de células de Langerhans é uma doença rara caracterizada pela proliferação clonal e infiltração de células dendríticas nos tecidos do corpo. Possui uma apresentação clínica variável e pode mimetizar várias outras doenças dependendo do sistema orgânico envolvido. Objetivos: Realizar uma revisão não sistemática da literatura sobre a histiocitose de células de Langerhans, correlacionando com os casos relatados. Métodos: Foram selecionados, incialmente, 31 artigos científicos nos idiomas espanhol e inglês da plataforma de base de dados do Pubmed, Scielo e BVS entre o período de 2013 a 2021. Sendo escolhidos, ao final, 10 artigos que englobam as atualizações mais recentes para construção da revisão bibliográfica. Resultados: Foi demonstrado a variedade de manifestações clínicas, exemplificadas pela comparação de dois casos clínicos, tendo o acometimento ósseo em criança maior de 2 anos como principal manifestação da doença e com curso mais comumente benigno. Comparado com uma apresentação multissistêmica em um recém-nascido que iniciou com acometimento cutâneo e obteve mau prognóstico. Além disso, se tornou claro o atraso no desenvolvimento de novos métodos diagnósticos e terapêuticos. Conclusões: A histiocitose de células de Langerhans é uma doença pouco discutida na prática clínica, que tem a capacidade de acometer qualquer órgão do corpo humano. O osso é o órgão mais comumente envolvido e pode ser o primeiro ou o único acometimento da doença. Devido à raridade dessas lesões, a falta de familiaridade pode levar a diagnósticos incorretos ou atrasos no diagnóstico e tratamento.
Harmonização orofacial: o uso do ácido hialurônico no rejuvenescimento e embelezamento facial
Ao longo dos anos, nosso corpo sofre alterações físicas, químicas e biológicas. Um grande exemplo disso, é o envelhecimento. Nesse processo, a pele é um dos órgãos que mais sofre prejuízos estéticos por fatores extrínsecos e intrínsecos, sendo esse através da diminuição nos níveis naturais de ácido hialurônico e a perda de hidratação da pele. Com o avanço das mídias sociais, a busca por um padrão estético da face cresceu bastante, uma vez que indivíduos que possuem um rosto harmônico e uma pele bem cuidada são considerados mais atraentes socialmente. Com isso, os cirurgiões-dentistas especialistas em harmonização orofacial, cada vez mais tem ajudado pessoas na busca pelo equilíbrio facial com a ajuda de injeções de preenchimento dérmico, sendo o mais recomendado o ácido hialurônico já que ele, além de ser biocompatível, possui efeito hidratante, anti-aging e antioxidante, ajudando a eliminar radicais livres e proporcionando uma maior proteção contra raios ultravioletas, sendo muito bem associado com o uso de filtros solares. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo abordar o uso do ácido hialurônico no processo de envelhecimento e embelezamento, seus benefícios, riscos, como é aplicado e suas contraindicações.Ao longo dos anos, nosso corpo sofre alterações físicas, químicas e biológicas. Um grande exemplo disso, é o envelhecimento. Nesse processo, a pele é um dos órgãos que mais sofre prejuízos estéticos por fatores extrínsecos e intrínsecos, sendo esse através da diminuição nos níveis naturais de ácido hialurônico e a perda de hidratação da pele. Com o avanço das mídias sociais, a busca por um padrão estético da face cresceu bastante, uma vez que indivíduos que possuem um rosto harmônico e uma pele bem cuidada são considerados mais atraentes socialmente. Com isso, os cirurgiões-dentistas especialistas em harmonização orofacial, cada vez mais tem ajudado pessoas na busca pelo equilíbrio facial com a ajuda de injeções de preenchimento dérmico, sendo o mais recomendado o ácido hialurônico já que ele, além de ser biocompatível, possui efeito hidratante, anti-aging e antioxidante, ajudando a eliminar radicais livres e proporcionando uma maior proteção contra raios ultravioletas, sendo muito bem associado com o uso de filtros solares. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo abordar o uso do ácido hialurônico no processo de envelhecimento e embelezamento, seus benefícios, riscos, como é aplicado e suas contraindicações.
Higiene bucal da criança na educação básica
A falta de conhecimento sobre a educação da higiene bucal tem sido observada nas famílias que vivem em áreas desassistidas pelo poder público, entretanto, a Estratégia Saúde da Família tem tido um importante papel na assistência desse grupo, inserindo-o no contexto da saúde odontológica. Este estudo tem como finalidade demonstrar a importância da participação dos pais/ genitores na educação básica da higiene bucal de crianças, a nível escolar e clínico. Os pais\genitores devem participar na educação de higiene bucal para que haja o prosseguimento da aprendizagem de saúde bucal conseguida pelas crianças no ambiente escolar. Pode ser concluído que há necessidade de uma construção cultural no tocante à higiene bucal nas famílias. Existe a necessidade de se expandir o letramento em higiene bucal para os pais/genitores.
Hipofosfatasia – aspectos históricos e revisão bibliográfica dos últimos 9 anos
Introdução A hipofosfatasia é uma doença óssea metabólica rara, de etiologia genética, porém com grande variabilidade na expressividade clínica e diagnóstico através de métodos frequentemente acessíveis e amplamente disponíveis. Objetivos Elucidar aspectos históricos da doença e realizar uma revisão bibliográfica dos últimos nove anos da literatura científica. Métodos A revisão da literatura foi iniciada a partir de uma busca no banco de dados PubMed, utilizando as palavras-chave "hipofosfatasia" e "raquitismo". Ao todo, foram encontrados 193 artigos desde a primeira publicação. Foi realizada a leitura do título e do abstract, sendo selecionados inicialmente 65 artigos que abordavam diretamente a doença, a fosfatase alcalina ou ambos. Posteriormente, dentre esses artigos selecionados, foram lidos todos os 65 artigos e feito um recorte histórico dos últimos nove anos, utilizando principalmente os artigos publicados neste período. Discussão A hipofosfatasia pode manifestar-se com quadros desde assintomáticos até potencialmente fatais. Apesar do diagnóstico ser realizado há décadas, o tratamento sempre se baseou no manejo de suporte. Recentemente, com o surgimento da terapia por reposição enzimática com a fosfatase alfa, comercialmente disponível como Strensig, grandes avanços ocorreram. Conclusões A hipofosfatasia é uma doença multisistêmica capaz de afetar todas as faixas etárias. Conhecer esta doença é de grande importância não apenas para médicos, mas também para odontólogos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde, visto que o tratamento multidisciplinar implica na melhor assistência ao paciente.
IMPACTOS OCULTOS DA PANDEMIA: DESVENDANDO O DUPLO DESAFIO ENTRE TUBERCULOSE E COVID-19
A tuberculose (TB) é uma doença conhecida mundialmente desde o século XIX pelas elevadas taxas de mortalidade, sendo nomeada, no princípio, como “peste branca”. No século XX, foi observado que a medida que a condição de vida das populações de tuberculose no Brasil e no mundo durante esse período.5 O impacto da pandemia também foi observado no Brasil, pois houve uma grande queda no número de pessoas diagnosticadas com a doença nos anos de 2020 em comparação ao ano de 2019. No primeiro ano da pandemia ocorreu uma redução de 12,1% no coeficiente de incidência da tuberculose, passando de 37,9 casos a cada 100 mil habitantes em 2019 para 33,3 casos a cada 100 mil habitantes em 2020. No ano de 2021 foram registrados 34,9 casos a cada 100 mil habitantes, em 2022, 36,3 casos evidenciando um valor inferior aos anos pré-pandêmicos. melhorava, havia redução da incidência e da mortalidade relacionada a essa doença. 1 No início da década de 1980, a TB aumentou, globalmente, devido à emergência da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) nos países com alta renda e, nos países de baixa renda, devido à crescente pobreza e do processo de urbanização ambicioso e sem controle, associado a desestruturação dos serviços de saúde e dos programas de controle da tuberculose. 1 Em 1993, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a tuberculose como uma epidemia global. 2 A TB tem como agente etiológico sete espécies que integram o complexo Mycobacterium tuberculosis: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. canetti, M. microti, M. pinnipedi e M. coprae. O M. tuberculosis, também conhecido como Bacilo de Koch, é considerado a espécie mais relevante para a saúde pública. O Bacilo de Koch é um Bacilo Álcool-Ácido Resistente (BAAR), aeróbico, com parede celular abundante em lipídeos (ácido micólicos e arabioogalactano), fino, pouco curvo e mede aproximadamente de 0,5 a 3 μm. 1,3 A transmissão ocorre pelo sistema respiratório, através da inalação de aerossóis pelas vias aéreas que são expelidos pela tosse, pelo espirro ou pela fala de pessoas com TB pulmonar ou laríngea. Destaca-se que as duas formas de TB ativas capazes de transmitir a doença são essas.3 No Brasil, há uma dicotomia social que deve ser considerada ao avaliar os altos índices de TB no país. A miséria e a fome vulnerabilizam as pessoas, aumentando o risco de infecção por esta doença, assim como a interrupção ao seu tratamento.4 Segundo a OMS5 (2022), em seu Relatório Global da Tuberculose, esta é descrita como “doença transmissível, sendo uma das principais causas de problema de saúde e morte em todo mundo até a pandemia do Corona Vírus Disease (COVID)-19, ficando acima do HIV/AIDS como principal causa de morte por um único agente infeccioso”. As principais conclusões deste relatório relatam sobre o impacto prejudicial da pandemia de COVID-19 no acesso ao diagnóstico e tratamento da TB, que provocou uma grande queda global no número de pessoas tratadas e diagnosticadas. A OMS ratificou a existência de uma lacuna no alcance das metas para redução do coeficiente de incidência
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM PACIENTE JOVEM – UM RELATO DE CASO
Introdução: O Infarto agudo do miocárdio é uma doença muito prevalente no Brasil e em todo o mundo, sendo considerado a patologia responsável pelo maior número de óbitos no país. Apesar de muito prevalente e letal, um subgrupo específico, dos pacientes abaixo dos 40 anos, acaba por não receber plena atenção em casos suspeitos de síndrome coronariana, podendo levar à um prejuízo imensurável na vida do paciente. Objetivo: Informar os aspectos relacionados a doença, principalmente nessa faixa etária, e reiterar a necessidade de abordagem precoce. Método: Visando o adequado embasamento dos aspectos das doenças e das diferenças entre determinados subgrupos, foi realizada uma pesquisa por artigos científicos na base de dados do PubMed e de diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e do European Heart Journal. Relato de caso: O caso relatado é de um paciente de 37 anos, eutrófico, com prática frequente de atividade física cuja história familiar, no entanto, demonstrava casos de eventos trombóticos em idade precoce. A despeito do reconhecimento e intervenção precoces, o paciente cursou com importante perda funcional, causando prejuízo mesmo nas atividades cotidianas e um possível prejuízo nas atividades laborais. Conclusão: O caso demonstra, portanto, a necessidade de atentar ao diagnóstico de infarto agudo do miocárdio, mesmo em pacientes fora da faixa etária mais comumente acometida, e instituir a terapia o mais rápido possível, reduzindo a morbimortalidade da condição, além de minimizar prejuízos financeiros, tanto para o paciente, quanto para o sistema público de saúde e previdenciário.
INFECÇÃO PUERPERAL: RELATO DE CASO
O período pós-parto, o puerpério, é referente ao tempo após o parto em que as alterações fisiológicas maternas retornam ao estado não gravídico. Algumas complicações e transtornos podem ocorrer neste período, umas dessas complicações é a infecção puerperal. A infecção puerperal é classificada como qualquer infecção bacteriana do trato genital feminino no período pós parto recente, e possui altas taxas de morbimortalidade materna juntamente com síndromes hipertensivas e síndromes hemorrágicas. Fatores anteparto e intraparto são propícios a casos de infecção puerperal. Dentre os principais fatores predisponentes podemos listar a rotura prematura das membranas ovulares, trabalho de parto prolongado, manipulação vaginal excessiva (toques), más condições de assepsia, doenças clínicas maternas como diabetes mellitus e AIDS, vulvovaginites, trauma cirúrgico, parto cirúrgico, retenção de restos ovulares, desnutrição e obesidade. A partir de um relato de caso pesquisaremos as causas mais recorrentes deste tipo de infecção, diagnóstico, prevenção, tratamento e complicações.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA EM PACIENTE JOVEM COM ANEURISMA DE AORTA ASCENDENTE : RELATO DE CASO E ABORDAGEM CIRÚRGICA
Este trabalho tem como objetivo discutir as alternativas terapêuticas cirúrgicas para o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER) associada a aneurismas de aorta ascendente e raiz da aorta, em contexto clínico compatível com a síndrome de Marfan (SM). A pesquisa foi desenvolvida por meio de um estudo observacional e descritivo, na forma de relato de caso, associado à revisão da literatura científica dos últimos dez anos, selecionada em bases indexadas. O caso analisado envolve um paciente jovem, com fenótipo compatível com SM, que evoluiu com disfunção ventricular grave, aneurisma de aorta ascendente com dilatação superior a 6,5 cm e regurgitação aórtica significativa. O paciente recebeu tratamento clínico otimizado, porém não apresentou melhora clínica devido a dano miocárdico severa com remodelamento cardíaco e, ao ser avaliado por uma equipe de especialistas, foi indicada a realização do transplante cardíaco em detrimento da cirurgia de Bentall devido à acentuada disfunção ventricular. A conduta adotada foi a inscrição em fila de transplante cardíaco. Contudo, o paciente evoluiu para óbito antes da realização do procedimento. Os resultados obtidos reforçam a complexidade da tomada de decisão nesses casos, especialmente quando há envolvimento de múltiplos sistemas, como ocorre na SM. O diagnóstico precoce da síndrome e o acompanhamento contínuo com exames de imagem são fundamentais para definição do momento cirúrgico ideal. Conclui-se que, embora o transplante cardíaco represente uma opção viável em casos avançados e refratários, a identificação precoce da patologia e a intervenção cirúrgica antes da deterioração ventricular são as estratégias que proporcionam melhor prognóstico.
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA NA COVID-19
Introdução: Tem sido observado em pacientes com pneumonia por SARS-Cov-2 a ocorrência de injúria renal aguda, sendo necessários cuidados em terapia intensiva e diálise. O envolvimento renal é comumente associado à infecção pelo COVID-19 e denota um péssimo prognóstico e um aumento na morbimortalidade da doença. Objetivos: dissertar e pontuar pontos importantes sobre as duas doenças separadamente, e, por conseguinte, correlacionar a injúria renal aguda com a COVID-19, destacando características importantes desse agravo. Métodos: revisão bibliográfica não sistemática da literatura abordando a relação entre o novo SARS-CoV-2, responsável pelo COVID-19, e a ocorrência de injúria renal aguda em alguns pacientes, e suas consequências clínicas. A fim de analisar dados presentes em na literatura, foram selecionados artigos presentes nas plataformas Google Acadêmico, UpToDate e Pubmed utilizando os seguintes termos: “SARS-CoV-2 renal tropism”, “coronavirus nephropathy”, “renal function in COVID-19”, “acute renal injury on COVID-19”, “insuficiência renal na covid-19”, “coronavirus infection”, “renal complications in COVID-19”. Resultados: Foi evidenciado que a disfunção orgânica nos pacientes hospitalizados por COVID-19 é de aproximadamente 33%, sendo a lesão renal aguda responsável por acometer cerca de 7%. Destes, a taxa de mortalidade foi superior a 90%. Estudos observacionais mostraram que a injúria renal aguda foi observada em 32-37% dos pacientes. 12-15% dos pacientes necessitaram de diálise, sendo a taxa de mortalidade dos que necessitaram de terapia intensiva mais alta. Conclusões: Foi observado que a insuficiência renal aguda é um achado comum entre pacientes hospitalizados com COVID-19, conferindo um mau prognóstico para a doença. Serão necessários mais estudos para compreender melhor a sua fisiopatologia, para que seja possível melhorar a sobrevida dos indivíduos acometidos.
Idosos e distanciamento social: O avanço da sarcopenia devido a medidas restritivas
Introdução: Sarcopenia é uma patologia associada à idade que tem seu começo no início da quarta década de vida. É caracterizada pela perda de massa muscular, força, qualidade e/ou quantidade de tecido, levando a alta debilitação em adultos e, principalmente, idosos. Em tempos de pandemia por COVID-19 com isolamento social espera-se que a permanência prolongada em casa, possa causar evolução precoce da sarcopenia. Objetivos: Identificar as principais alterações comportamentais que estimulem precocemente o agravo da sarcopenia dentro do período de isolamento social, com intuito de avaliar a viabilidade de aplicação de medidas domiciliares para prevenção. Métodos: Foi realizada uma revisão não sistemática da literatura sobre a relação entre as medidas restritivas para COVID-19 com o avanço do quadro de sarcopenia em idosos, a partir da busca e coleta de trabalhos científicos nas principais plataformas da literatura médica global, sendo excluídos da pesquisa os trabalhos com data de produção anterior ao ano de 2001. Resultados: Foram encontrados 23 trabalhos, incluindo artigos publicados em revistas científicas, periódicos, guidelines publicados por academias internacionais de geriatria, gerontologia, endocrinologia, além de apresentações de congressos e conteúdo de livros de Geriatria. Conclusões: Dentre todas as causas conhecidas para sarcopenia, existem as mutáveis que podem ser manipuladas através de exercício resistido e dieta, sendo assim mesmo em restrição domiciliar é possível que medidas preventivas sejam tomadas para evitar evolução precoce.
Implante imediato na área estética: uma revisão de literatura
Ao longo da história, a implantodontia adaptou-se às novas necessidades e na busca de reabilitação estética e funcional, exigidas tanto pelos pacientes quanto por evoluções das técnicas e dos materiais. Este trabalho tem o objetivo de demonstrar, com embasamento científico, os principais fatores para aquisição de sucesso na instalação de implante imediato em área estética. Este estudo traz uma revisão da literatura. Foram descritos os critérios mais importantes para a colocação de implante imediato (exodontia minimamente traumática, o diâmetro do implante, o tipo de conexão protética, a técnica cirúrgica sem elevação do retalho muco periosteal, approach palatino, e o preenchimento alveolar). Apesar das altas taxas de sobrevivência dos implantes dentários, podem ocorrer falhas, principalmente durante a cicatrização inicial e após o primeiro ano de carregamento. No entanto, complicações também surgem durante a fase de manutenção dos implantes.
Importância da prótese provisória na reabilitação oral: uma revisão da literatura
As próteses provisórias fazem parte de uma importante etapa intermediária da reabilitação oral, enquanto se aguarda pela confecção das próteses definitivas. Nesse intervalo de tempo, elas oferecem o restabelecimento de dentes parcialmente destruídos ou repõem dentes ausentes. Desta forma, para o sucesso do tratamento e a obtenção de resultados finais, estabelecer o protocolo adequado com a escolha das técnicas e materiais a serem utilizados é imprescindível. Diante da relevância da confecção das próteses provisórias, este estudo tem por objetivo, por meio de uma revisão da literatura, ressaltar a importância da confecção de um provisório de qualidade no processo de reabilitação oral, considerando aspectos mecânicos, estéticos e funcionais em função da escolha da técnica e dos materiais utilizados. Destarte, foi possível verificar que as próteses provisórias quando bem feitas e adaptadas corretamente são capazes de fornecer inúmeras vantagens durante a reabilitação oral. No entanto, para o sucesso das mesmas, é necessário compreender as técnicas disponíveis e selecionar a que melhor se adapta ao caso em questão. Portanto, a técnica para fabricação da prótese provisória e o material utilizado devem ser bem escolhidos pelo profissional, conforme a complexidade da reabilitação e o tempo em que as mesmas atuarão na função, permitindo ao profissional alcançar uma maior previsibilidade do resultado final com a possibilidade de avaliar e adaptar o planejamento e a técnica utilizada.
Infarto agudo do miocárdio na gestação e puerpério
Introdução: O infarto agudo do miocárdio na gravidez e puerpério, apesar de raro, necessita de maior estudo para uma abordagem mais eficaz. Objetivos: Compreender as alterações fisiológicas, os fatores que contribuem para o evento nesta fase, visando um diagnóstico precoce e uma condução adequada desta emergência. Métodos: Este trabalho consiste em uma revisão de literatura qualitativa e aprofundada sobre o infarto agudo do miocárdio em gestantes e puérperas, abordando o sistema cardiovascular neste período, fatores de risco comportamentais e constitucionais, diagnóstico e conduta médica. Resultados: Existem alterações fisiológicas da gravidez que, somadas a fatores de risco externos, podem aumentar o risco de isquemia cardíaca. O diagnóstico inicial deve ser realizado com exame clínico, eletrocardiograma e enzimas cardíacas. O ecocardiograma é de grande auxílio. A angiografia coronária confirma o diagnóstico final. Ainda são necessários estudos mais aprofundados sobre as medicações, mas, em geral, seguem as mesmas diretrizes terapêuticas. A angioplastia coronária primária é considerada padrão-ouro. Discussão: Os fatores de risco foram semelhantes nos artigos revisados. Os exames diagnósticos são similares, porém apresentam particularidades. Houve consenso nos artigos de que a troponina é o marcador mais indicado e que o eletrocardiograma pode apresentar alterações sugestivas de infarto. No tratamento, a maior dificuldade reside em garantir o uso seguro das medicações durante a gestação e amamentação. Conclusão: Ainda há pouca pesquisa sobre o tema, especialmente no que tange à terapêutica com medicamentos.
Infecção odontogênica e sua disseminação para os espaços fasciais: revisão de literatura
As infecções odontogênicas são aquelas originadas dos tecidos dentais e de suporte, podendo se disseminar para os espaços fasciais subjacentes, tornando-se complexas.¹ Os sinais clínicos e sintomas mais comumente relatados são: edema, dor no assoalho bucal, febre, disfagia, odinofagia, sialose, trismo, odontalgia e respiração fétida.² As infecções que se disseminam além das estruturas periodontais para espaços fasciais adjacentes costumam ser tratadas pelos procedimentos de incisão e drenagem (I&D), assim como pela extração da causa da infecção(extração dentária, tratamento endodôntico ou curetagem gengival). Em casos mais severos a terapia é acompanhada de antibioticoterapia e cuidados de suporte.¹ Para que se evite que as infecções odontogênicas evoluam para casos mais severos, o manejo destas deve ser muito bem compreendido pelo clínico e pelo cirurgião bucomaxilofacial, buscando encontrar um padrão de atendimento para resolução destes casos.¹ Determinar a gravidade da infecção,avaliar o estado dos mecanismos de defesa do hospedeiro e determinar quando o paciente deve ser tratado por um cirurgião-dentista clínico ou cirurgião oral e maxilofacial são os princípios mais importantes para o controle bem sucedido da infecção. Contudo, existem outros princípios que serão discutidos.¹ O objetivo geral deste presente estudo é destacar a importância de um correto diagnóstico para que seja realizada uma adequada forma de tratamento, oferecendo ao paciente o melhor prognóstico possível por parte do cirurgião-dentista. Dessa forma, evitando que casos brandos evoluam para casos mais severos de infecção devido a falhas de atendimento por parte do profissional.
Infecção pela covid-19 e gestação: relato de caso
Introdução: A síndrome respiratória aguda grave causada pelo Coronavírus-2 (SARS-CoV-2) pode provocar um quadro respiratório agudo grave em gestantes previamente hígidas. Objetivos: Analisar por meio de relato de caso a gravidade da doença durante a gestação pelo risco de desfecho desfavorável materno e fetal. Determinar que mesmo na ausência de intercorrências em gestações anteriores ou a presença de doenças de bases que caracterizariam como uma gestação de alto risco a evolução isolada com SRAG podem desencadear desfechos negativos para a gestação, o parto e o pós-parto. Métodos: Revisão não sistemática da literatura sobre infecção pelo COVID-19 em gestantes, através de um relato de caso ocorrido no HEAPN em 2020. Resultados: O caso relatado e os poucos artigos encontrados descrevem a gravidade da evolução clínica da COVID –19 para a gestante e feto. Entre tais complicações, principalmente pela interrupção precoce da gestação, podemos citar hemorragia, parada cardiorrespiratória, coma e até mesmo óbito materno e fetal. Conclusões: Os resultados encontrados sugerem que apesar de intensas intervenções após o contágio com o vírus, não foram capazes de impedir o comprometimento da saúde materna.
Influência do pH na solubilidade de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio
O objetivo do presente estudo foi de analisar a influência do pH na solubilidade de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio (AH Plus Bioceramic e o Bio-C Sealer). Metodologia: Corpos de prova dos cimentos AH Plus Bioceramic e Bio-C Sealer foram preparados e escaneados em um micro-CT. Posteriormente, os corpos de prova foram imersos individualmente em frascos plásticos e armazenados a 37ºC em água destilada com pHs 5 ou 7, por 24 horas e 7 dias. Após imersão em água destilada os corpos de prova foram novamente escaneados e a solubilidade foi calculada como porcentagens da massa original. O teste de Lilliefors revelou que os dados foram normalmente distribuídos; assim, a análise estatística foi realizada usando o teste t independente assumindo um erro alfa de 5%. Resultados: Não foram observadas diferenças na variação volumétrica entre o AH Plus Bioceramic e o Bio-C Sealer para ambos os valores de pH (P>.05). Além disso, não foram observadas diferenças para um mesmo cimento quando os diferentes valores de pH foram comparados (P>.05). Conclusão: A solubilidade do AH Plus Bioceramic e do Bio-C Sealer foram similares. O pH não influenciou diretamente a solubilidade dos cimentos endodônticos testados.